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9 de mai. de 2012

O que realmente é a música?

Música: uma coisa tão sútil e ao mesmo tempo tão complexa. Um simples som mas cheio de mistérios e razões, então eis a questão: o que é música? Quero dizer, realmente. E não apenas algo que ouvimos. O que a música representa para cada um de nós? De uma coisa eu sei: partilhamos de ser áudio e apenas isso, com diferentes ritmos, diferentes sons para todos os gostos, mas dentro de nós, acho que temos conceitos divergentes sobre o que é a chamada "música". E o ponto é exatamente esse.



Aerosmith
Cara, confesso que ultimamente tenho estado muito emotivo, ouvindo mais as músicas mais sentimentais, mais lights. Aerosmith, Guns 'N Roses e Led Zeppelin tem sido meus principais repertórios e esse meu prévio momento de sensibilidade me fez repensar o meu real conceito de "música". Na verdade sempre julguei-a como algo que vai muito mais além de um simples som, mas sim um estilo de vida. Algo individual, relaxante e que está sempre a nossa disposição, basta apertar 'play'. É como se fosse um ouvido amigo, que quando precisamos ou queremos, chamamos para nos fazer companhia. É fantástico.
Com certeza toda a questão das nossas necessidades músicas, como ouvir algo triste tem relação com nossas vidas, nossos problemas e são nestes momentos que a música faz uma diferença incrivel.

É extremamente difícil passar a mensagem, lhes fazer ver a idéia como eu vejo, tenho todo o conceito em minha cabeça mas é super complicado de converter tudo isso em palavras. Uma boa demonstração seriam as situações de meu dia-a-dia.

A um tempo atrás, pela manhã eu normalmente saíria de casa ouvindo Slipknot, Slayer e bandas bem pesadas do gênero, porém nos últimos dias tenho dado um tempo no meu lado agressivo. Aerosmith e Guns tomaram conta, principalmente Aero. Um simples solo de guitarra, uma simples voz num breve instante faz toda a diferença. Tudo complementa tudo. Basicamente, acredito que a música é a união de nossos fatores internos com os externos. Se estamos num bom momento ouvimos o que nos faz bem, aquilo que nos relaxa, no meu caso Knot, System Of a Down, Stone Sour e grupos do tipo, enquanto que diante de um dia ruim ou triste ouvimos algo mais "para baixo", mais melódico como Guns, Aerosmith ou qualquer outra banda que satisfaça nossa tristeza, nossos momentos. Uma boa maneira de explicar isso seria citando as perguntas que as pessoas me fazem quando me ouvem curtindo Slipknot. Chegam para mim e perguntam: "como tu curte isso? é só gritaria". E é essa a questão, eu me identifico com isso, com todo esse meio caótico e agressivo, pois isso me satisfaz devido à situações e momentos de minha vida. Todos nós já passamos por bons e maus momentos, e o positivo queremos sempre por perto pois nos faz bem. E é por isso que eu curto tanto Slipknot, porque me faz bem, de certa forma eu extravazo e me sinto livre. Mas já dos momentos negativos queremos distância, porém, as vezes eles vêm à tona e aí é que o nosso nível de sensibilidade fica muito mais alto, e por esse motivo passamos a ouvir algo diferente, além de trocar um pouco o repertório. É que nem feijão com arroz, se come todo dia, uma hora vai acabar enjoando e na música é a mesma coisa.



Guns 'N Roses
É complicado de explicar toda a minha idéia do que seja "música", então uso exemplos e aqui vai outro. November Rain do Guns é um puto musicão, que indepentemente da minha situação ouço com uma certa frequência, mas aquele solo final é simplesmente libertador. Quando ouço-o tenho uma sensação estrondosa de liberdade, de felicidade, na verdade imagino-me como um passáro que teve sua gaiola aberta para finalmente voar mundo à fora. O melhor exemplo seria esse. É um misto de liberdade com felicidade e empogação, mas é lógico que o fato de curtir rock e metal também influencia.

Dead Memories do Knot também é uma música do cacete, curto pra caralho quando ouço. A voz do Corey, a situação que ele narra são fantásticos, mas o solo é que deu um toque especial, tanto que considero aquele o melhor solo de todas as músicas do Slip, é muito bom, perfeito! A introdução, a finalização, o acorde e todo o resto. O trecho do clipe no momento do solo também me passa pela minha cabeça e tem uma forte relação com um certo momento que tive em minha vida, ficando sem opções, preso, tendo de enfrentar algo que não queríamos e que nos machuca, no caso de Corey, que fica preso no corredor, tendo à frente que enfrentar Mick para sair daquele lugar, para conquistar a liberdade. É algo muito interno, muito profundo.
É como se o solo fosse a trilha sonora perfeita. A guitarra chora e o meu coração também, seja de tristeza ou felicidade.

I Don't Wanna Miss a Thing do Aerosmith também é outra excelente música, mas que ouço estritamente em momentos de profunda tristeza, chega até a ser algo negativo, pois me traz más lembranças do passado, já que usei-a como consolo na época, então quando a ouço, lembro-me daquele tempo. O refrão da música é muito triste, Steven Tyler (vocalista) deixou-o assim e ficou perfeito, e aquele efeito de fundo é muito bom. Porém ouvi-la é o fundo do poço, literalmente. E por fim Estranged, novamente do Guns. É uma música muito boa, a voz do Axl é ótima para a música, a letra e o piano também, mas são os acordes e os solos que me conquistam. Puta merda, são muito bons! O ritmo, a batida da batera, a base na guitarra, tudo se encaixa perfeitamente. Com certeza é outro puta musicão do Guns, realmente muito boa música!

A postagem ficou grande pra caralho, mas espero que a partir de meus exemplos e que expondo meu ponto de vista tenham entendido o que eu quis transmitir, da relação de nossos fatores internos com os externos, do fato de tais fatores refletirem diretamente naquilo que ouvimos no dia-a-dia. No geral, acho que o post ficou muito bom, espero que curtam. stay!

Um comentário:

  1. Curto mais SlipKnot e escuto faz uns 2 anos, as outras bandas tem um ar antigo com Black Sabbath e AC/DC.

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