A alguns dias o maior festival de música do sul do país, o Planeta Atlântida, acabou, e como é um evento de grande porte, recheado de música brasileira (em sua maioria, uma grande merda) acho interessante (mas não digno) de ser feita uma breve prévia, apenas para imortalizar o momento expondo seus prós e contras, falando de suas principais atrações, melhores e piores shows, enfim... esse tipo de coisa. Afinal é um festival brasileiro, então como não falar? Bom, então lá vamos nós. Cara, pra ser sincero eu vi muito pouco do Planeta, vi apenas o show do Nx Zero, um pouco da Fresno, um pedaço do Capital Inicial, Lulu Santos e Charlie Brown Jr. Por favor, não me apedrejem por ter visto Nx e Fresno, é que eu precisava ver pra dar pitaco se eu tivesse oportunidade, mas infelizmente não tive. Devo dizer que o show de ambas as bandas estavam bacanas, não foram ruins, porém o do Nx foi superior. Durante a apresentação dos caras (Nx Zero) senti a forte energia do público, a vontade e motivação da banda em tocar, foi bem bacana até... em certos momentos fiquei até surpreso, principalmente na parte final onde o vocalista, Di Ferrero foi apresentando cada membro do grupo e eles, faziam um solo ou algo do tipo com seus respectivos instrumentos. Apesar de tais solos não serem impressionantes, deram um toque a mais no show, sem esqueçer do salto de Di no público no final, o que me deixou ainda mais surpreso, admito. Mas isso não significa que estou elogiando a banda nem nenhuma de suas atitudes no palco do Planeta, estou apenas comentando e ressaltando alguns de seus momentos na sua apresentação, só isso. Não me interpretem mal. O show do Nx teve seus momentos, sempre acompanhados pelo público que fazia coral cantando todos juntos, debaixo da escaldante chuva que caía no momento. Apesar disso, a galera não desanimou, pelo contrário. Infelizmente devo dizer que foi um show empolgante, os caras mandaram bem, não posso negar. E não me critiquem!
Alem do show do Nx, vi a da Fresno que até que estava aceitável, mas muito, muito meloso... dava vontade de dormir ouvindo o Lucas cantando, isso sem falar naquele cabelo de pavão louco dele, puta que pariu!
Sei lá cara, mas eu senti a Fresno meio desmotivada no show, tipo como se estivessem ali mas sem vontade, como se fosse apenas uma obrigação estar no palco cantando, entendem? Isso manchou a imagem deles no Planeta, com certeza. O concerto da banda gaúcha eu não vi todo, apenas um pedacinho de uns 10, 15 minutos, coisa pouca. E Lucas, arrume seu cabelo, porque na boa, tá ridículo. Pareçe um frangalho choco.
Deixando a parte emocore do Planeta Atlântida, que foi vista por mim e partindo mais para o rap e hip hop, devo dizer: o show do Charlie Brown Jr. tava bom pra caralho, apesar de todos aquele palavrões e a generosa e nojenta catota no nariz do vocalista, Chorão. Eu sabia cantar algumas das músicas do Charlie Brown o que me deixou ainda mais no clima, fui vendo, a coisa foi simplesmente fluindo... curti o show deles, foi de certa forma até relaxante pra mim, deitar no sofá e ver o show deles, ouvindo suas músicas. Os palavrões também deram um toque a mais. Qualquer merda que o Chorão falasse a multidão berrava, gritava, principalmente com o palavreado feio que com certeza não deixou a mãe dele orgulhosa em casa. Mas valeu todos os "bota a mão pro alto caralho!" que ele disse, foram incontáveis vezes. Outro ponto que me agradou no concerto dos caras foi o pitbox (aquele som de batida eletrônica com a boca) que o vocal do CBJR fez no final de certas músicas, ficou bacana e até que ele faz direitinho. Foi um bom show.
Porém após ter visto os shows do Nx Zero, Fresno e Charlie Brown Jr., vi também uma parte do Capital Inicial, que por sinal estava muito bom, pela agitação que eu ouvia da galera (já que a minha mãe estava vendo o show e eu fiquei ouvindo enquanto estava no computador), mas o final foi empolgante, quando o Capital combinou com o público que eles iriam tirar uma foto geral que seria colocada no site oficial da banda, para que as pessas presentes no show tentassem se encontrar na foto e se marcar, foi uma iniciativa bacana. Iron Maiden, Metallica e Slipknot tem uma atitude parecida, em bater a foto de si e do público ao fim de algumas apresentações, exceto pela parte de se encontrar na imagem. Mas francamente falando, acho que o Capital Inicial foi uma das poucas bandas que realmente eram dignas de tocarem no Planeta, porque porra, os caras são ícones da música brasileira e até que representam bem o rock nacional.
Já aquelas porcarias de Michel Teló e Luan Santana eu não vi, nem por um segundo a idéia de assistir à essas merdas passou pela minha cabeça, já que o show deles foi a noite e bem capaz que eu iria sacrificar algumas horas do meu precioso sono pra olhar esse lixo que não iria me deixar cultural em nada. Seria perda de tempo e mesmo que não fosse, eu não assistiria. Mas caso não fosse, eu ainda assim não iria ver essa porra, porque pelo amor de Deus, a "música" desses afeminados metidos a homens é muito ruim. É música vazia, oca. Sem nada de interessante, sem ódio. Sem caos. Sem porra nenhuma!
Porém, apenas para finalizar o post, gostaria de dizer que pelo pouco que vi, o "show" do Lulu Santos foi ridículo! Simplesmente rídiculo! Resumiu-se basicamente a uma bicha velha no palco fingindo que sabe tocar guitarra e cantar, remexendo seu cu seco e bancando o grande artista que nunca foi. Humilhante.
Não sei se Pitty tocou no Planeta, mas caso tenha tocado, queria ter visto. Curto Pitty.
No geral, o Planeta Atlântida estava uma merda com todas aquelas atrações que nem são dignas de serem ditas assim, mas houveram alguns shows que salvaram o festival. Qualquer coisa comentem e lembrem-se: eu não elogiei o show do Nx Zero e Fresno, apenas comentei sobre a apresentação deles. Meu sangue é Maggot, sou Slipknot. Não sou brasileiro, sou Maggot! stay!